Petróleo avança mais de 3% antes de reunião da Opep que pode cortar produção 3k655s

Publicado em 05/09/2022 09:13
Seis fontes disseram que a produção ficará inalterada, mas três fontes apontaram que o grupo também poderia discutir um pequeno corte de 100 mil bpd

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Os preços do petróleo tinham alta de mais de 3% nas bolsas externas nesta manhã de segunda-feira (05), ampliando ganhos, em meio atenção dos operadores para uma reunião da Opep+ que pode definir cortes na produção global do óleo.

Os mercados nos EUA estão fechados por conta do feriado do Dia do Trabalho.

Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent subiam 3,44%, para cerca de US$ 89,86 o barril. Enquanto que o petróleo nos EUA, o tipo WTI, registrava valorização de US$ 3,50, ou 3,76%, para US$ 96,52.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), provavelmente manterá as cotas de produção de petróleo inalteradas para outubro, disseram seis fontes.

Três, porém, apontaram que o grupo também poderia discutir um pequeno corte de 100 mil barris por dia (bpd).

"Espera-se que o grupo deixe as metas de produção inalteradas, mas é provável que um corte seja pelo menos discutido; o que, se seguido, criaria mais volatilidade e incerteza em um momento de considerável desconforto", disse Craig Erlam, analista sênior de mercado da OANDA.

A Rússia, segundo maior produtor de petróleo do mundo e um importante membro da Opep+, não apóia um corte de produção neste momento, segundo o Wall Street Journal.

Nos últimos meses, os preços do petróleo caíram, ante as máximas de vários meses de março, em meio preocupações com aumento das taxas de juros e restrições por conta da Covid-19 na China, um dos maiores consumidores do mundo.

Ainda de acordo com a agência de notícias Reuters, as negociações para retomada de um acordo nuclear do Ocidente de 2015 com o Irã, que poderia fornecer aumento de oferta, atingiu um novo obstáculo.

A Casa Branca rejeitou que um acordo seja vinculado ao encerramento das investigações pelo órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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