China corta compulsório para recuperação econômica 4w201a

Publicado em 09/07/2021 07:57

4z295v

A China vai reduzir a quantidade de dinheiro que os bancos precisam manter como reserva, liberando cerca de 1 trilhão de iuanes (154,19 bilhões de dólares) em liquidez de longo prazo para sustentar a recuperação econômica pós-Covid que começa a perder força.

O Banco do Povo da China informou em seu site que vai cortar uma taxa de compulsório para todos os bancos em 50 pontos básicos, a partir de 15 de julho.

A segunda maior economia do mundo se recuperou para os níveis de crescimento pré-pandemia com um setor exportador resiliente. Mas A expansão está perdendo forças e empresas menores estão enfrentando um recente aumento nos preços de matérias-primas.

Muitos analistas acreditam que a demanda reprimida pela Covid chegou ao pico e que as taxas de crescimento estão começando a se moderar no segundo semestre do ano.

O banco central disse que a média ponderada do compulsório para as instituições cairá a 8,9% depois do corte.

Os bancos que estão sujeitos a um compulsório de 5% ficarão isentos do novo corte.

A última vez que o banco central chinês cortou o compulsório foi em abril do ano ado, quando a economia chinesa ainda estava afetada pela crise do coronavírus. Conforme a economia apresentava forte recuperação, o banco mudou para um viés de aperto moderado.

O gabinete da China havia dito na quarta-feira que as autoridades usariam cortes oportunos do compulsório para ajudar pequenas empresas a lidar com o impacto negativo do aumento dos preços das commodities, em anúncio que surpreendeu os mercados.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS 3hz63

Ibovespa fecha em alta com ajuda de Petrobras e MP do governo sob holofote
Dólar fecha estável no Brasil com foco no fiscal e no exterior
Taxas longas sobem após medidas fiscais do governo e jogo duro do Congresso
Motta afirma que vai pautar com urgência projeto que susta decreto do IOF
Aprosoja MT repudia a MP 1.303/2025 e se une à FPA e à Faep na defesa do financiamento do agro
Ações europeias caem com perda de força de otimismo sobre comércio e aumento de tensões geopolíticas