Café: Climatempo aponta chuvas de até 80 milímetros para o Sul de MG no fim da próxima semana 1i4s2r
4z295v
O cinturão produtivo de café deve receber chuvas apenas no fim da próxima semana, com acumulados que podem chegar aos 80 milímetros no Sul de Minas Gerais, de acordo com mapas climáticos da Climatempo. As lavouras brasileiras que vão produzir na safra 2018/19 estão apresentando intensa desfolha e fatalmente teriam o potencial produtivo comprometido. Além disso, alguns lavouras já registraram floradas. Sem chuvas, não há pegamento.
Mapas da Climatempo apontam que entre 28 de setembro e 3 de outubro deve chover até 80 milímetros no Sul de Minas, 60 mm na Mogiana, 55 mm no Triângulo Mineiro e 35 mm no Cerrado.
Esses dados renovam as previsões da Somar Meteorologia fornecidas ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (18). No Sul de Minas, maior região produtora de café do Brasil, as chuvas chegam principalmente a partir do dia 28 de setembro e devem salvar parte da florada e dar e até a regularização da safra. É possível, também, que ocorra uma segunda florada, de acordo com Celso Oliveira, meteorologista da Somar Meteorologia.
As previsões de chuvas repercutiram no mercado internacional do grão, que caiu mais de 500 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Com isso, os principais vencimentos já operam abaixo de US$ 1,40 por libra-peso. O dezembro/17 registrou 135,35 cents/lb com recuo de 500 pontos. As incertezas com a safra 2018/19 do Brasil das altas temperaturas e baixos volumes de chuva vinham dando e às cotações.
Leia mais:
» Café: Previsão de chuvas de até 80 mm derruba em 500 pts arábica em NY nesta 3ª feira
0 comentário 5y581d

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY

Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras

Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio

Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil

Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR