Produtores de Unaí (MG) reduzem área cultivada com feijão irrigado devido aos preços baixos 1kim
Na região de Unaí/MG, os produtores rurais reduziram as áreas cultivadas com o feijão irrigado em função dos baixos preços da cultura. Por outro lado, os custos de produção aumentaram principalmente do combustível e os fretes.
Segundo o produtor rural do município, Regis Wilson, o inicio da colheita do feijão está previsto para o fim de junho, mas a concentração será apenas no final de julho. “A gente percebe que este ano diminuiu o tamanho da safra de feijão por dois motivos, uma são as cotações do milho que está mais favorável e os baixos preços do feijão”, afirma.
Em relação à produtividade, a estimativa é que nesta temporada o rendimento das lavouras fique próximo de 55 sacas do grão por hectare. Já a sanidades dessas lavouras, os produtores rurais não tiveram problemas com incidência de pragas e nem doenças. “Tudo está dentro da normalidade, apenas o clima que está com temperaturas mais baixas e que pode interferir durante a colheita”, destaca.
Comercialização
Na localidade, as referências para o feijão nove extra giram em torno de R$ 120,00 por saca e os 8.5 está próximo de R$ 110,00. Sendo que esses valores não cobrem os custos de produção. “Temos que levar em conta que os custos aumentaram muito, como as contas de energia elétrica e de combustível. E recentemente, os preços dos fretes que vai refletir no nosso valor final”, diz.
Do lado da demanda, houve uma procura por feijões nota 8 no município e os produtores aproveitaram para vender os produtos de estoques. Em função do tabelamento dos fretes, os embarques foram suspensos na região. “Naqueles dias da greve, nós não tivemos mercado em função das incertezas de combustível e agora as tabelas de fretes está inviável”, aponta.
Logística
No entanto, os produtores rurais estão aguardando as definições do tabelamento dos fretes para realizar novos contratos. Tendo em vista, que na região a principal rota de escoamento da safra é o porto de Pirapora que segue com a carga até o porto do Espírito Santo.
No caso do milho, a maior parte da safra segue até o sul do estado de Minas gerais e para o Nordeste. “Inclusive, esse é um problema que vamos enfrentar com a soja que está armazenada desde fevereiro e ainda temos o milho para colher e estocar”, finaliza.
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