Ministro diz que governo ainda não estuda usar recursos públicos para ressarcir descontos do INSS g5a2x
4z295v
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou nesta terça-feira que a pasta ainda não está na fase de discutir o uso de recursos públicos para ressarcir descontos indevidos de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
"Não chegamos nessa fase ainda. Nós estamos na fase ainda de organizar o ressarcimento. Depois a gente vai ver de onde vem", disse em entrevista a jornalistas na sede da Previdência antes de uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Social.
Ele afirmou ainda que a Advocacia Geral da União está avaliando como será feito o ressarcimento dos valores e que um arcabouço será criado para proteger a União, destacando que não vê demora no processo de devolução.
"Esse ressarcimento é uma coisa que tem que ser muito bem calçada juridicamente, a AGU está atuando nisso. E nós temos certeza que vai ser criado um arcabouço jurídico que possa garantir ao governo fazer o pagamento sem sofrer penalidades", afirmou. "Não, eu vejo que não tem nada demorando não."
O presidente do INSS, Gilberto Waller, citou a possibilidade do uso de recursos públicos, com a venda de bens, porém destacou que esse processo pode ser demorado.
"A gente talvez adiante o recurso", disse Waller na reunião. "Porque R$1 bilhão a gente já tem em tese bloqueado. Até R$1 bilhão, a gente consegue saber a fonte e aí depois o Tesouro é ressarcido."
Esse valor, de acordo com Waller, vem de um bloqueio "para garantir ressarcimento ao erário" e a AGU já pediu bloqueio adicional de mais R$2,5 bilhões, mas essa decisão ainda está pendente.
Queiroz também anunciou nesta terça-feira mudanças na composição do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) em sua primeira reunião do colegiado como chefe da pasta.
O ministro disse que vagas que eram anteriormente ocupadas por representantes da pasta e outros membros do colegiado foram reformuladas para serem ocupadas por representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Casa Civil e também da Dataprev.
Segundo Queiroz, a alteração na composição do conselho visou aumentar a participação do Executivo no colegiado, que é responsável por estabelecer e avaliar diretrizes gerais da gestão previdenciária e deliberar sobre políticas aplicáveis à Previdência Social.
O ministro disse ainda que solicitou que entidades que estão sendo investigadas pela operação da Polícia Federal que desvendou o esquema de fraudes em descontos indevidos dos benefícios do INSS se afastem temporariamente do conselho enquanto durarem as investigações.
A reunião desta terça-feira é a primeira desde que o antecessor de Queiroz, Carlos Lupi, deixou a chefia da pasta depois que a fraude foi revelada.
(Por Victor Borges)
0 comentário 5y581d

Trump e Xi devem se falar esta semana, diz Casa Branca

Ações europeias caem com nova ameaça tarifária de Trump

Índices em Wall Street têm sinais mistos após ameaça de Trump de tarifas de aço

BNDES deve aprovar R$80 bi em crédito para infraestrutura este ano

Wall Street abre em baixa após novas ameaças tarifárias de Trump sobre metais

Preços de alumínio e aço nos EUA sobem com novas tarifas de Trump