Café: Cotações do arábica buscam direcionamento em Nova York nesta 4ª feira, com dólar e chuvas no Brasil 1t5s2c
Na tarde desta quarta-feira (16), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem registrando leves perdas nos principais vencimentos. O mercado busca direcionamento, diante das incertezas econômicas nos Estados Unidos, assim como a alta do dólar no Brasil e chuvas sendo registradas nas áreas produtoras de café. 5c382o
Às 12h32, em Brasília, o dezembro/16 anotava ganhos de 10 pontos, após ar a sessão em campo negativo, e cotado a 161,90 cents/lb. Já o março/17 perdia 10 pontos e era negociado a 165,20 cents/lb, enquanto que maio/17 anotava quedas de 5 pontos, com negócios a 167,65 cents/lb. O julho/17 era cotado a 169,75 cents/lb e perdia 5 pontos.
Pela manhã, informações reportadas pelo analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, apontam que as bolsas internacionais seguem operando lateralizadas e a espera de direcionamento, além da influência do câmbio. "As moedas ao redor do mundo devem sofrer um processo de depreciação, então, cuidado e atenção porque a frente o que temos são fortes emoções, volatilidade nas alturas e adrenalina", completa o analista.
No Brasil, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,406 na venda, caindo 1% frente ao real, com atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Segundo informações da agência de notícias Reuters, a cotação já acumula alta de 8,63% nos últimos quatro pregões com informações dos Estados Unidos em relação a vitória de Donald Trump à presidência.
Para as chuvas, informações meteorológicas apontam para volumes significativos sendo registrados no Espírito Santo, Zona da Mata e Vale do Rio Doce nas últimas 24 horas. Além disto, nos próximos 3 dias, uma frente fria deve trazer mais precipitações no cinturão produtivo de café do Brasil.
No mercado físico, por volta das 9h50, o tipo 6 duro era negociado a R$ 560,00 a saca de 60 quilos em Espírito Santo do Pinhal (SP), com alta de 1,82% em relação ao fechamento de segunda-feira. Já em Poços de Caldas (MG) a cotação era de R$ 555,00 pela saca, com desvalorização de 1,25%, enquanto que Guaxupé (MG) seguia estável em R$ 586,00 por saca.
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