Conilon: Compra de insumos tem baixa de 40% e reflete na safra sendo colhida 73374t
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A produção do café tipo conilon terá uma produção menor do que era previsto para a região na safra 2020/21. Segundo dados da Cooabriel - cooperativa que atende tanto no Espírito Santo como na Bahia, fatores climáticos e falta de trabalhos culturais nas lavouras acabam resultando em uma baixa de 30% na colheita. Segundo Edimilson Calegari - Gerente Comercial da Cooabriel, o reflexo da baixa adubação é visível nas lojas de insumo da própria cooperativa, que registrou baixa de 40% nas vendas para a safra deste ano.
O gerente destaca que a alta do dólar acabou impactando diretamente na vida no campo, quando produtores escolheram diminuir a adubação. "O risco o produtor sempre tem, é uma indústria a céu aberto, mas as altas dos insumos acabou impactando diretamente na safra", afirma. Segundo Edimilso, lavouras que tinham potencial para produzir 1000 sacas de 60 quilos, estão produzindo apenas 700 neste ano.
O número da quebra chama atenção, porque segundo Edimilson, era esperado uma baixa em torno de 10%, mas apenas no momento do colheita foi possível visualizar os grãos que não se desenvolveram da maneira esperada. Falando em clima, a cooperativa destaca que na época das floradas foram registrados ventos fortes nas lavouras, também comprometendo o rendimento.
A colheita do conilon já está em fase final nos dois estados e os números mostram que restam entre 20 e 25% de área para finalizar os trabalhos. O produtor também enfrentou uma baixa na oferta de mão obra no período da colheita, consequência da pandemia do Coronavírus. Além disso, assim como nas demais regiões produtoras do país, o produtor teve que se adequar às novas orientações de higienização e modos de trabalho.
Para o ano que vem, Edimilson acredita que mesmo com o dólar ainda em alta, o produtor vai repensar e a baixa adubação não se repetir. Além disso, a Cooabriel tem feito um trabalho especial com os cooperados, com cálculos com base nos preços de insumos e de produção. "Quando ele vê o produtor de uma outra lavoura, acaba tomando outras medidas", destaca. A compra de insumo deve começar entre os meses de julho e agosto, época da primeira adubação preventiva e que a cooperativa poderá avaliar as reais condições para a próxima produção.
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