Café tem semana de leve recuperação e setor segue focado na safra do BR e na imunização contra a Covid-19 67506a
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A sexta-feira (12) finaliza com leves altas para o mercado de café arábica. A semana foi marcada por altas consecutivas, em um momento em que o otimismo de uma demanda mais aquecida nos Estados Unidos volta dar e aos preços. Além disso, o setor cafeeiro segue de olho no desenvolvimento da safra 21 do Brasil.
Na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o café tipo arábica com vencimento em maio/21 teve alta de 65 pontos, valendo 133 cents/lbp, julho/21 subiu 60 pontos, negociado por 134,95 cents/lbp, setembro/21 registrou valorização de 65 pontos, negociado por 136,90 cents/lbp e dezembro/21 teve alta de 60 pontos, valendo 138,90 cents/lbp.
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Durante o pregão, as cotações chegaram a operar no negativo, mas o mercado reagiu na reta final. De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços foram negociados em baixa devido aos sinais de oferta atual, levando em consideração que os estoques de café na ICE, na quinta-feira (11), subiram para 1.837 milhões de sacas.
De acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, o mercado já está ciente da quebra de safra do Brasil, e com a possibilidade de altas expressivas no segundo semestre, já se prepara para um cenário de oferta e demanda mais apertado. "As perdas no café foram limitadas pelo otimismo de que a demanda vai melhorar à medida que o ritmo das vacinações se acelera e a pandemia diminui, o que permitirá que mais restaurantes e cafeterias reabram", afirma a análise internacional.
Além disso, o ritmo das vacinações da Covid está aumentando em todo o mundo, já que os dados da Bloomberg mostram que mais de 326 milhões de doses foram istradas em 121 países até a quarta-feira, de acordo com a publicação do Barchart.
Já o café tipo conilon, na Bolsa de Londres, teve um dia de quedas. Maio/21 registrou queda de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1403, julho/21 também teve queda de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1427, setembro/21 registrou queda de US$ 15 por tonelada, valendo US$ US$ 1446 e novembro/21 finalizou com baixa de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 1463.
Já no mercado físico, a análise do Conselho Nacional do Café (CNC), destacou que após a correção da semana antecedente, as cotações permaneceram praticamente estáveis, o que manteve os vendedores afastados. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 736,80/saca (0,1%) e R$ 450,36/saca (estável).
No Brasil, o dia foi de estabilidade nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,68% em Poços de Caldas/MG, estebelecendo os preços por R$ 735,00. Guaxupé/MG manteve o valor por R$ 767,00, Patrocínio/MG manteve o valor por R$ 755,00, Araguarí/MG manteve a negociação por R$ 750,00 e Varginha/MG manteve o valor por R$ 765,00.
O tipo cereja descascada teve alta de 0,63% em Poços de Caldas/MG, estabelecendo os preços por R$ 795,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 820,00, Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 795,00, Varginha/MG manteve a negociação por R$ 835,00 e Campos Gerais/MG encerrou mantendo a negociação por R$ 785,00.
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