Café: Exportação global de café recua 4,4% em outubro e preocupação com oferta volta a dar novo e de alta 1m3755
4z295v
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (2) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os preços voltam a subir com e da redução global de café. As preocupações com a oferta brasileira na safra 22 continuam no radar do mercado e seguem dando e aos preços.
Março/22 tinha alta de 335 pontos, valendo 236,60 cents/lbp, maio/22 teve alta de 325 pontos, negociado por 235,80 cents/lbp, julho/22 teve alta de 310 pontos, valendo 234,90 cents/lbp e setembro/22 registrou alta de 280 pontos, valendo 233,75 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o dia também foi marcado por valorização. Março/22 teve alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2265, maio/22 teve alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 2242 e julho/22 teve valorização de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2240.
Mais uma vez, o mercado de café teve o dia marcado pela preocupação da oferta global do grão. "Uma queda na oferta global de café dá e aos preços, depois que a Organização Internacional do Café (OIC) informou hoje que as exportações globais de café de outubro caíram -4,4%- para 9,68 milhões de sacas", destaca a análise do site internacional Barchart.
Com a valorização deste pregão, o café se recupera da baixa de última semana registrada na terça-feira, depois que o Rabobank divulgou sua nova estimativa de produção no ciclo 22. em +3,3 milhões de sacas, se recuperando de um déficit de -5,20 milhões de sacas em 2021/22. O Rabobank também estima que a produção global de café em 2022/23 subirá 8,2% para 177,1 milhões de sacas.
Um fator de baixa para os preços do café é a preocupação de que a disseminação da nova variante levará a bloqueios globais e restrições de viagens que fecham cafeterias e reduzem a demanda por café. Israel e Japão já fecharam suas fronteiras para visitantes estrangeiros, e outros países impam restrições a viagens.
No Brasil, o mercado interno registrou valorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,54% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.456,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,31%, valendo R$ 1.460,00 e Franca/SP teve alta de 2,07%, valendo R$ 1.480,00. Poços de Caldas/MG teve queda de 0,68%, valendo R$ 1.470,00. Araguarí/MG manteve a estabilidade por R$ 1.420,00 e Varginha/MG manteve por R$ 1.480,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,30% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.588,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,22%, valendo R$ 1.520,00; Poços de Caldas/MG teve queda de 0,64%, valendo R$ 1.560,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 1.490,00 e Varginha/MG manteve por R$ 1.530,00.
0 comentário 5y581d

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR

Produção de café da Colômbia cai em maio devido a fortes chuvas

Café dispara quase 3% na Bolsa de NY nesta 5ª feira, com correção após últimas baixas e déficit de arábica

Vendas de café ficam mais lentas no Vietnã, suprimentos se acumulam na Indonésia

Preços do café se consolidam em alta no fechamento da sessão desta 4ª feira (04)

Safras de café arábica de demais países produtores devem suprir déficit brasileiro da variedade