Em semana movimentada, café encerra com realização nos preços em Nova York e Londres 6t5t10
4z295v
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações recuaram pouco mais de 1% em uma semana marcada pelos embarques do Brasil, queda dos estoques certificados da ICE e novos movimentos de alta.
Maio/22 teve queda de 320 pontos, valendo 252,05 cents/lbp, julho/22 teve desvalorização de 305 pontos, cotado por 250,55 cents/lbp, setembro/22 teve baixa de 310 pontos, negociado por 248,85 cents/lbp e dezembro/22 teve queda de 305 pontos, valendo 245,95 cents/lbp.
"O arábica consolidou-se abaixo da alta de 10 anos de quinta-feira, com sinais de aumento nas vendas dos produtores de café do Brasil. A Safras & Mercado informou na sexta-feira que os produtores de café do Brasil venderam 37% de sua safra 2022/23 de café arábica em 8 de fevereiro, bem acima dos 28% vendidos um ano antes", destacou a análise do site internacional Barchart.
Leia mais: 574j4n
Segundo Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, o pregão desta sexta-feira (11) foi marcado por realização nos preços e o mercado futuro do café arábica ainda não reagiu aos imes políticos entre Rússia e Ucrânia. Para segunda-feira, no entanto, as cotações podem abrir a semana com valorização, acompanhando os imes entre as duas nações.
Entre as principais preocupações para o setor cafeeiro é justamente com a logística - que já afeta todo o setor e é um dos es para preços firmes neste momento, que podem avançar ainda mais caso a tensão se confirme nos próximos dias.
Leia mais: 574j4n
+ Rússia pode invadir Ucrânia a qualquer momento, informa a BBC, e commodities disparam nesta 6ª
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou com estabilidade. Maio/22 teve alta de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2270, julho/22 tinha alta de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 2249, setembro/22 tinha alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2241 e novembro/22 tinha alta de US$ 5 por tonelada, cotado por US$ 2236.
No Brasil, o dia foi marcado por desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,30% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.520,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1%, cotado por R$ 1.490,00, Patrocínio/MG teve baixa de 0,97%, valendo R$ 1.535,00, Varginha/MG teve baixa de 3,82%, valendo R$ 1.510,00, Campos Gerais/MG recuou 1,60%, valendo R$ 1.534,00 e Franca/SP encerrou com estabilidade, negociado por R$ 1.550,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,23% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.610,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,95%, valendo R$ 1.570,00, Patrocínio/MG teve desvalorização de 1,57%, valendo R$ 1.565,00, Varginha/MG teve baixa de 4,79% negociado por R$ 1.590,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 1,54%, valendo R$ 1.594,00.
0 comentário 5y581d

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR

Produção de café da Colômbia cai em maio devido a fortes chuvas

Café dispara quase 3% na Bolsa de NY nesta 5ª feira, com correção após últimas baixas e déficit de arábica

Vendas de café ficam mais lentas no Vietnã, suprimentos se acumulam na Indonésia

Preços do café se consolidam em alta no fechamento da sessão desta 4ª feira (04)

Safras de café arábica de demais países produtores devem suprir déficit brasileiro da variedade