Exportação de feijão na T cresce 113% e atinge nova máxima histórica 1o2d5d
Alimento tradicional na culinária de norte a sul do país, o feijão produzido em solo brasileiro vem cada vez mais ganhando espaço no mercado internacional. Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), 217 mil toneladas do produto foram exportadas até setembro de 2024. 6q3w61
Na T, empresa que istra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, as exportações de feijão dispararam este ano: foram 176 mil toneladas até setembro, o que corresponde a aproximadamente 81% do volume embarcado no país. A carga foi transportada em 7.208 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), resultando em um crescimento de 113% na performance do Terminal para o produto em comparação com o mesmo período de 2023.
“Por se tratar de uma carga perecível, os produtores buscam maior agilidade e eficiência operacional para que suas remessas cheguem no prazo estabelecido pelos importadores. Neste cenário, a T se destaca como a melhor opção para embarque, pois contamos com escalas semanais para os quatro principais destinos compradores do feijão brasileiro”, comenta Carolina Merkle Brown, gerente comercial de armadores da T.
A variedade mais embarcada pela T é o feijão fradinho, correspondendo a 38% das exportações, e que tem como principal destino a Índia. Guatemala, México e República Dominicana completam a lista dos maiores importadores.
Paraná na rota de exportação de pulses e nova abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro
Exportado exclusivamente em contêineres, por conta da necessidade de fumigação das cargas para evitar a proliferação de fungos e carunchos, o mercado de pulses, como são conhecidas as sementes secas de leguminosas utilizadas na alimentação, vem cada vez mais aumentando o volume escoado pelo Paraná.
Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da T, explica que "a parceria do Terminal com os armazéns da retroárea de Paranaguá e o alinhamento contínuo para otimização do fluxo junto aos órgãos intervenientes envolvidos no processo de exportação são fatores que tornam o embarque de pulses por Paranaguá mais ágil e rentável para os produtores”
Comumente produzida durante a entressafra na região Centro-Oeste, o gergelim também ganha espaço no Terminal de Contêineres de Paranaguá. Entre janeiro e setembro de 2024, a T registrou um aumento de 5% na performance do produto, com 6.387 TEUs embarcados, volume equivalente a 88 mil toneladas e que tem como principais destinos Índia, Turquia, Guatemala e Arábia Saudita.
Contudo, a recém anunciada abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro, que aconteceu durante a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil para a cúpula do G20, pode mudar este panorama ainda no curto prazo. Carolina ressalta que “o continente asiático é o principal destino e origem dos serviços marítimos que atendem a T, representando oito das 25 escalas semanais disponíveis no Terminal. Essa frequência robusta garante uma logística eficiente e confiável, essencial para atender à crescente demanda e aos prazos rigorosos exigidos pelos importadores asiáticos, o que deve tracionar ainda mais os embarques de gergelim por Paranaguá”.
A China é o maior comprador de gergelim do mundo. A participação do gigante asiático equivale a 36,2% do mercado global, e correspondeu a 1,53 bilhão de dólares em importações no ano de 2023.
Guidolim comenta ainda que “a T já vinha atuando com antecedência junto aos armazéns da retroárea de Paranaguá com a expectativa para receber volumes adicionais de gergelim em um futuro próximo, tendo em vista a abertura do mercado chinês para a exportação da pulse brasileira”.
Vindo principalmente das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as pulses embarcadas pela T chegam à Paranaguá por meio de caminhões graneleiros, que descarregam as cargas nos armazéns de retroárea para serem posteriormente estufadas em contêineres.
0 comentário 5y581d

Varejistas japoneses solicitam compra de arroz barato estocado pelo governo

Girassol: assistência do Senar Goiás ajuda a expandir cultura no estado

Plantio da canola chega a 70% no Rio Grande do Sul, com projeção de aumento de área

Clima deve afetar a colheita na maior região de grãos da Rússia

Japão pretende reduzir preços de arroz estocado para 2.000 ienes por 5 kg

Feijão/Cepea: Preços do carioca caem, mas valores do preto se sustentam