Avicultura de postura está mais suscetível à gripe aviária, aponta especialista 5w2x2b
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“Especificamente, a avicultura de postura no Brasil está um pouco mais vulnerável a esta questão (influenza aviária)”, explica Doutor Eduardo de Azevedo Pedrosa Cunha, Diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A gripe aviária de alta patogenicidade que atingiu o Brasil ainda no dia de maio deste ano foi um dos temas apresentados na 4 ª Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos).

Ele explica que a influenza aviária de alta patogenicidade tem uma característica de alta difusão, e neste caso, uma densidade maior de aves no galpão favorece a difusão e dificultada contenção desse tipo de doença.
“Especificamente, a avicultura de postura no Brasil está um pouco mais vulnerável a esta questão. Entendemos que ela tem um risco aumentado quando se comparado a outro tipo de produção, como, por exemplo, aves de reprodução, onde ficam a grande genética brasileira, e aves de corte, por um motivo: a questão do manejo e da biosseguridade”, afirmou.
Cunha destaca que são aves que, de uma forma geral, estão em uma densidade maior por metro quadrado, se falando de um sistema tradicional de produção, incluindo os cage free e free range. “Então estamos falando de uma suscetibilidade maior por causa de uma população maior aglomerada em um espaço menor”.
Além disso, segundo o especialista, por se tratar de aves de vida longa, elas não têm a característica das aves de corte que são todas as aves dentro ou todas as aves fora (all in all out).
Outro ponto trazido por Cunha é que o tempo de vida destas aves é prolongado, já que elas ficam mais tempo na cadeia produtiva, ficam mais tempo no galpão. “A gente tem vários galpões onde há aves com múltiplas idades, o que dificulta ter aquele momento de vazio sanitário, no qual você consegue efetivamente eliminar vários patógenos que estão ali dentro”, explicou.
Mais do que isso, há uma vulnerabilidade maior de o a aves silvestres e aves domésticas em sistemas produtivos de ovos, conforme o especialista.
“Isso é algo que está mapeado há muito tempo, nós já sabemos há anos, quando publicamos a Instrução Normativa 56, que traz estes critérios de biosseguridade, o setor sabe disso, e obviamente é uma vulnerabilidade de forma que toda doença, a depender do seu sistema de produção e do manejo sanitário, a gente vai observar que existe maior ou menor suscetibilidade”, finalizou.
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