Maersk vê volumes globais de contêineres crescendo até 7% em 2025 725v1
4z295v
Por Siddharth Cavale
NOVA YORK (Reuters) - A Maersk espera que o volume do mercado global de contêineres cresça até 7% no próximo ano, impulsionado pela forte demanda dos Estados Unidos, onde uma possível greve portuária e tarifas sobre produtos estrangeiros se aproximam, disse um executivo da transportadora global.
"Prevemos algo entre 5% e 7% (de crescimento) em geral", disse Charles van der Steene, presidente regional da Maersk para a América do Norte, à Reuters. "E, nesse estágio, não há nada que indique que não poderia ser o caso", disse ele durante conferência Reuters NEXT.
Os ataques Houthi a navios no Mar Vermelho e a demanda "resiliente" das empresas norte-americanas continuarão a estimular o consumo de contêineres, disse ele. Os EUA são o maior mercado da Maersk em termos de vendas.
Em outubro, a Maersk aumentou previsão de lucro para o ano e atualizou perspectiva para o volume de contêineres de 2024. Entre seus clientes estão Walmart, Target, Asos e Nike.
Na segunda-feira, a Federação Nacional de Varejo dos EUA disse que o tráfego de carga de entrada atingirá recordes em novembro e dezembro, devido à perspectiva de uma greve de estivadores nos portos da costa leste do país em janeiro e aos aumentos de tarifas de importação anunciados pelo presidente eleito Donald Trump.
"Parte disso hoje, se você observar a força do mercado, pode ser explicada pelo efeito psicológico (da) ... pré-encomenda que está ligada às tarifas ou à próxima versão da greve, que agora está adiada para janeiro", disse van der Steene, que assumiu o cargo de presidente em fevereiro.
A Maersk espera que a interrupção no Mar Vermelho continue até 2025, acrescentou ele.
Para ajudar os clientes dos EUA a se planejarem para o futuro, a Maersk está analisando rotas de seus pedidos, às vezes com dois meses de antecedência, para determinar se é mais adequado fazer ao transporte para o nordeste do país ou para a costa oeste ou usar o frete aéreo, disse ele. Isso, no entanto, depende do produto e do risco que a empresa está disposta a correr.
Redirecionar um produto da costa leste para a oeste não é pouca coisa, devido aos custos extras e ao tempo do envio, mas pode ser crucial se houver produtos sazonais envolvidos, disse ele.
0 comentário 5y581d

ANTT reajusta tabela dos pisos mínimos de frete

Peru busca reunião de alto nível com China e Brasil para avançar em ferrovia bioceânica

Apesar da queda nos preços do petróleo, colheita do milho safrinha deve ser marcada por fretes elevados

Frete tem nova queda em abril com leve recuo de 0,14%, mostra Edenred Frete

Alckmin destaca importância da Ferrogrão para aumentar o escoamento da produção agrícola

Santos Brasil registra R$ 198,5 milhões de lucro líquido no 1º trimestre