Milho: Com incertezas sobre o clima nos EUA, mercado amplia ganhos ao longo desta 6ª feira na CBOT 3x1n6u

Publicado em 17/06/2016 12:55

As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as altas ao longo do pregão desta sexta-feira (17). Por volta das 12h16 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam valorizações entre 6,00 e 7,00 pontos. O contrato julho/16 era cotado a US$ 4,32 por bushel, enquanto o março/17 era negociado a US$ 4,47 por bushel. 5o1c5d

O mercado voltou a subir novamente com novas previsões climáticas indicando um clima mais seco e altas temperaturas no Meio-Oeste dos Estados Unidos, conforme dados reportados pelas agências internacionais. De acordo com o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - entre os dias 16 a 24 de junho, grande parte do Meio-Oeste deverá registrar temperaturas 40% até 60% acima da normalidade, conforme mapa abaixo.

Temperaturas nos EUA entre os dias 16 a 24 de junho - Fonte: NOAA

No mesmo período, as chuvas ficarão dentro da normalidade em grande parte da região, ainda segundo dados do NOAA. Porém, a preocupação por parte dos participantes do mercado está relacionada com a fase de polinização da cultura, uma das mais importantes. Até o último domingo (12), em torno de 75% das lavouras do cereal apresentavam boas ou excelentes condições, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os números serão atualizados na próxima segunda-feira.

Chuvas nos EUA entre os dias 16 a 24 de junho - Fonte: NOAA

Além disso, a tentativa de recuperação nos preços do petróleo também favorecem as cotações do cereal. Na tarde desta sexta-feira, o petróleo subia quase 3%, cotado a US$ 47,47 o barril. A firme demanda pelo produto também continua sendo observada pelos participantes do mercado.

BM&F Bovespa

Na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho também esboçam uma reação durante o pregão desta sexta-feira (17). As principais posições do cereal exibiam valorizações entre 1,28% e 1,77%. O vencimento julho/16 era cotado a R$ 46,10 a saca, já o setembro/16, referência para a safrinha, era negociado a R$ 42,67 a saca.

As cotações encontram e na alta observada nos futuros da commodity em Chicago. Além disso, os participantes do mercado permanecem de olho na evolução da colheita da safrinha no Brasil. Paralelamente, ainda é preciso aguardar o levantamento sobre os impactos das recentes geadas nas lavouras do grão no Paraná e Mato Grosso do Sul.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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