Cotações do milho seguem registrando baixas em Chicago e na B3 6n4h6b

Publicado em 09/06/2025 13:27
Brasil sente pressão da safrinha e de demanda fraca; EUA olha para o USDA

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Os preços futuros do milho seguem contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 64,14 e R$ 72,29 por volta das 13h14 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/25 era cotado à R$ 64,14 com perda de 0,67%, o setembro/25 valia R$ 65,05 com baixa de 0,73%, o novembro/25 tinha valor de R$ 68,34 com desvalorização de 0,76% e o janeiro/25 teve valor de R$ 72,29 com queda de 0,69%. 

De acordo com análise da Grão Direto, as estimativas de produção para o milho segunda safra permanecem elevadas, com projeções variando entre 105 e 108 milhões de toneladas e, além da perspectiva de boa oferta, o lado da demanda segue pressionado. 

“A indústria de proteína animal continua sendo a principal compradora, mas ainda sente os impactos dos embargos sanitários impostos após o caso isolado de gripe aviária em Montenegro (RS). O Brasil mantém restrições com cerca de 40 países, embora exista a expectativa de que o bloqueio ao estado do Rio Grande do Sul seja retirado já na próxima semana — o que pode reabrir parte da demanda externa”, destaca a consultoria. 

“No mercado doméstico, as usinas de etanol, tradicionalmente atuantes ao longo de todo o ano, vêm adotando uma postura mais cautelosa. Com estoques elevados e margens comprimidas, essas unidades estão comprando milho no curto prazo, em operações conhecidas como “da mão para a boca”. A recente queda nos preços dos combustíveis, influenciada pela política de paridade da Petrobras e pela pressão do petróleo sobre o etanol, reduziu a competitividade do biocombustível. Esse cenário limita o apetite das usinas e impede movimentos mais consistentes de alta nos preços do milho, mesmo com a demanda constante”, acrescentam os analistas da Grão Direto.  

Mercado Externo  1d493q

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho também seguiram se movimentando no campo negativo, registrando recuos por volta das 13h11 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/25 era cotado à US$ 4,36 com queda de 3,00 pontos, o setembro/25 valia US$ 4,24 com perda de 7,50 pontos, o dezembro/25 era negociado por US$ 4,39 com baixa de 8,50 pontos e o março/25 tinha valor de US$ 4,55 com desvalorização de 9,00 pontos. 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de grãos ficaram sob pressão no início do pregão devido às expectativas de que o relatório de Progresso da Safra do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) desta tarde indicasse melhores condições para as safras nos EUA. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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