China rejeita acusação de Trump de que violou o acordo comercial de Genebra 2z7354
4z295v
(Reuters) - A China disse nesta segunda-feira que as acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que Pequim violou o consenso alcançado nas negociações comerciais de Genebra são "infundadas" e prometeu tomar medidas enérgicas para proteger seus interesses.
O comentário do Ministério do Comércio foi em resposta às declarações de Trump na sexta-feira de que a China violou um acordo bilateral para reduzir as tarifas.
O ministério disse que a China implementou e manteve ativamente o acordo alcançado no mês ado em Genebra, enquanto os EUA introduziram várias medidas "restritivas discriminatórias" contra a China.
Essas medidas incluíram a emissão de orientações sobre controles de exportação de chips de IA, a suspensão das vendas de software de design de chips para a China e a revogação de vistos para estudantes chineses, acrescentou o ministério.
"O governo dos EUA provocou unilateral e repetidamente novos atritos econômicos e comerciais, exacerbando a incerteza e a instabilidade nas relações econômicas e comerciais bilaterais", disse o ministério em um comunicado.
Ele não entrou em detalhes sobre as medidas enérgicas que podem ser tomadas em resposta.
Pequim e Washington concordaram em meados de maio, em Genebra, em suspender as tarifas de três dígitos por 90 dias. A China também prometeu suspender as contramedidas comerciais que restringiam suas exportações de metais essenciais necessários para a produção de semicondutores, eletrônicos e defesa dos EUA.
Na sexta-feira, Trump também anunciou a duplicação das tarifas de importação de aço e alumínio para 50%.
Embora a China seja o maior produtor e exportador de aço do mundo, ela envia muito pouco para os Estados Unidos depois que uma tarifa de 25% imposta em 2018 tirou a maior parte do aço chinês do mercado. A China ocupa o terceiro lugar entre os fornecedores de alumínio.
(Reportagem de Shuyan Wang e Chen Aizhu)
0 comentário 5y581d

Juros futuros cedem após fala de Lula, mas falta de medidas fiscais concretas reduz ímpeto

Haddad diz que há espaço para calibrar IOF se medidas fiscais avançarem, mas adia anúncio

Trump á decreto dobrando tarifas sobre aço e alumínio, diz Casa Branca

Ações europeias ficam estáveis em meio a dados de inflação e nervosismo comercial

Wall Street sobe com ações de chips enquanto investidores aguardam negociações comerciais

Dólar devolve ganhos e a a cair após Lula respaldar discussões sobre decreto do IOF