Chuvas na Argentina foram insuficientes para limitar perdas de rendimento na soja 2d1kr
As chuvas que cairam durante o final de semana na Argentina foram insuficientes para recuperar de maneira parcial os rendimentos da soja 2017/18, que depois de quatro meses de seca não possuem possibilidade de melhora, como disseram produtores e analistas na segunda-feira (26). 5x5i54
As previsões de chuvas haviam gerado uma certa ilusão entre os agricultores do terceiro exportador mundial de soja e milho, mas os volumes escassos em setores da região agrícola principal não foram muito alentadores.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) havia recortado, na última quinta-feira, sua previsão pata a safra total a 39,5 milhões de toneladas, a produção mais baixa em nove anos, devido aos efeitos da seca.
"Tivemos algumas chuvas neste final de semana, mas nenhuma delas foi importante", disse Francisco Abello, um sócio da a agropecuária TraluenCO SA, que acrescentou que "mesmo se começar a chover agora, os rendimentos não vão mudar muito. A maior parte da nossa soja já terminou".
Especialistas climáticos haviam previsto chuvas entre 10 a 20mm para o final de semana nas províncias agrícolas de Córdoba, Santa Fe e Entre Ríos. Contudo, os volumes estiveram abaixo dessas margens.
"As previsões voltaram a falhar. Se chove agora não haverá compensação no rendimento. O rendimento está fixado", disse Sofia Corina, engenheira agrônoma e analista do departamento de Informação e Estudos Econômicos da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR).
Muitas áreas de soja plantadas de forma tardia - as que foram mais atingidas pela seca - não serão colhidos devido ao impacto da falta de água, como explicou Corina. A BCR reduziu seu cálculo de colheita para a soja a 40 milhões de toneladas em março.
Nos próximos dias, a Argentina deve receber um clima quente e seco, como apontou Isaac Hankes, meterologista e analista climático da Lanworth, uma divisão da Thomson Reuters.
Tradução: Izadora Pimenta
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