No Dia Mundial do Algodão, Abrapa faz balanço sobre final da safra 19/20 e traça perspectivas para o novo ciclo 20/21 3f56g
A colheita da safra 2019/20 de algodão se encerrou no último mês de setembro com a finalização das últimas áreas do Mato Grosso e o balanço deste ciclo é positivo para os cotonicultores brasileiros.
Segundo o presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Milton Garbugio, a média de produtividade desta safra ficará entre 290 e 300 @ por hectare e uma das maiores qualidades de algodão já registradas no país, em função da falta de chuvas durante a maturação e colheita das lavouras.
As condições de comercialização desta produção também foram interessantes. O presidente aponta que 70% dela já estava negociada antes da colheita e foi fechada em patamares de preços mais elevados do que os atuais. A expectativa da entidade é exportar 1 milhão de toneladas de algodão até dezembro e mais 1 milhão até o meio do ano que vem, ainda destinando 850 mil toneladas para o mercado interno.
Já para a próxima safra 2020/21 o momento é de apreensão no setor. A queda drástica nos preços do algodão durante a pandemia tirou o ânimo dos produtores e a área cultivada no país deve cair 13% de acordo com estimativa da Abrapa.
Além disso, o atraso das chuvas para o plantio da soja já começa a preocupar os cotonicultores, que tem a melhor janela de cultivo se encerrando no mês de janeiro. Para Garbugio, caso as precipitações previstas para este final de semana se confirmem, o plantio da soja deve avançar e ainda permitir a semeadura do algodão sem grandes impactos.
Nas questões comerciais, a liderança comenta que existem oportunidades de vendas, mas os preços estão menores do que os do ano ado. Assim, o produtor brasileiro vai entrar no plantio com mercado menor do que o da última safra. Mesmo assim, a valorização do dólar ainda pode permitir bons negócios aos produtores no momento da conversão para o real.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Abrapa no vídeo.
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