Na região de Doutor Camargo (PR), ventos fortes ocasionam prejuízos e perdas podem superar 50% nas lavouras de milho safrinha 4d4k65
Com os fortes ventos registrados no último domingo (10), parte das lavouras de milho safrinha acamou na região de Doutor Camargo (PR). Diante desse cenário, as perdas poderão ficar de 50% em algumas propriedades. Nessa safra, a perspectiva era de uma produtividade média das plantações ao redor de 100 sacas do grão por hectare. 1i4u6g
O produtor rural do município, Ildefonso Ausec, explica que outras localidades como, Guaíra, Terra Roxa e Maringá também tiveram a produção afetada por conta da adversidade. “Temos milho safrinha em estágio de pendoamento e formação de grãos. O milho que está em formação de grãos irá gastar energia para levantar e as espigas poderão ter o tamanho reduzido, assim como, a quantia de grãos nas espigas. Não há como recuperar as plantações que acamaram”, destaca.
Além da produção, no momento da colheita, as máquinas terão que trabalhar o dobro do tempo para colher metade da safra, conforme sinaliza o produtor. “Em algumas áreas, os agricultores até têm o seguro (Proagro), mas irá cobrir apenas 80% dos custos. Os recursos próprios e de mão-de-obra não serão cobertos”, diz Ausec.
Por outro lado, a relação entre os custos de produção e os preços preocupa os agricultores da localidade. Na região, preço de lousa da saca do milho é de R$ 19,00, porém, com os descontos, os produtores recebem ao redor de R$ 18,40 a saca. Na outra ponta, os custos de produção já estão mais altos nessa temporada.
“Os adubos subiram de R$ 900,00 a R$ 1 mil a tonelada, para até R$ 1.700 a tonelada na safrinha. Tivemos também um aumento nos preços do diesel, na contramão desse cenário, as cotações do milho, valor de lousa, recuaram de R$ 24,00 a R$ 25,00, para R$ 19,00. O produtor ficará devendo e pode desestimular o plantio na próxima safrinha. Estamos esperando uma melhor colheita no trigo ou outra cultura para mudar o cenário, pois o milho já ou do limite e não consegue mais pagar os custos”, ressalta Ausec.
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