Enquanto plantio da soja avança, Sind. Rural de Sorriso/MT acredita que não é o momento de fazer novos investimentos yy1d
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Enquanto plantio da soja avança, Sind. Rural de Sorriso/MT acredita que não é o momento de fazer novos investimentos yy1d
O plantio da safra de soja 2021/22 está mais adiantado do que o do ciclo anterior em Sorriso no Mato Grosso com 70% das lavouras já semeadas. Apesar disso, a irregularidade marca este começo de temporada, com volumes de chuvas distintos dentro da mesma propriedade e regiões no município com até 21 dias sem precipitações.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Sorriso/MT, Silvano Felipetto, as previsões mostram boas chuvas para novembro e dezembro, o que deve ajudar na produtividade média, que é esperada acima das 60 sacas por hectare. A projeção da safrinha também é positiva e o plantio já deve começar logo em janeiro.
Sendo assim, a grande preocupação de momento fica por conta da logística de recebimentos de insumos e das grandes elevações constatadas nos custos de produção. A liderança destaca que alguns produtos e máquinas chegaram a dobrar de preço.
Diante deste cenário, a recomendação do presidente é segurar novos investimentos, utilizar os maquinários que já estão disponíveis nas propriedades e repensar o planejamento de aplicações de insumos nas lavouras.
“Vamos pegar o agrônomo e fazer as análises certas para ver se vai 300 quilos ou 200 quilos. Não ponha a mais do que aquilo que é necessário. Tem talhões da fazenda que você está muito bem e nem adubo vai, então é um ano de se pensar em talvez nem usar adubo naquele talhão bom com fertilidade alta”, diz Felipetto.
Em meio a tudo isso, as vendas antecipadas da soja avançaram apenas para 40% do total previsto, contra o índice de 60% registrado neste mesmo período da safra anterior, com produtores optando por esperar após a colheita para negociar, após as elevações de preços do último ciclo.
Por fim, a liderança destaca ainda que é importante ter rentabilidade, e que nem sempre ela andará junto com a produtividade. “Nós somos empresários rurais e precisamos ganhar dinheiro sim. Talvez produzir 80 sacas por hectare no ano que vem não vai ganhar dinheiro. Talvez aquela produtividade menor, mas com custo menor você ganha mais dinheiro. Então o produtor precisa pensar, pegar a calculadora e fazer conta”, aponta.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Sorriso/MT.
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