Biocombustível de 2ª geração dá primeiros os, mas tem grande potencial de crescimento ni3w
O biocombustível de 2ª geração tem dado os primeiros os no Brasil, com duas usinas de etanol desse tipo de tecnologia em operação e uma produção pequena de cerca de 50 milhões de litros, mas tem grande potencial de crescimento no país e no mundo nos próximos anos com foco na sustentabilidade através de biorefinarias.
“Basicamente, a tecnologia de 2ª geração busca extrair os açúcares que estão armazenados nas fibras das plantas. Aqui no Brasil, temos áreas grandes de cana-de-açúcar e nós temos o bagaço e a palha que sobra das usinas e praticamente 70% do conteúdo dessa biomassa é composto por açúcares”, explica José Bressiani, diretor de tecnologias agrícolas da Granbio.
Apenas com o uso da palha da cana-de-açúcar nos níveis atuais através da tecnologia de 2ª geração seria possível aumentar em até 50% a produção de etanol no Brasil, elevando os atuais 33 bilhões de litros produzidos para cerca de 50 bilhões de l, seguindo as metas estabelecidas no âmbito do programa federal RenovaBio.
“Nós precisamos aumentar a produtividade dentro de um mesmo hectare que nós temos. Então, se você pode usar a biomassa, que hoje não tem aplicação, para converter em combustíveis, você estará aumentando a produtividade do hectare e deixando seu combustível mais barato”, pontua Bressiani em referência ao futuro do setor.
O especialista acredita que parte das metas do RenovaBio até 2030 deverão serão atendidas justamente com o uso do etanol de 2ª geração, o tradicional de 1ª geração e também através do etanol de milho, que também vem crescendo. Além disso, há demandas relacionadas em todo o mundo, como a Índia que elevou a mistura de etanol na gasolina.
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